Quando você vai ao Dentista, em algum momento pensa em sugerir sobre a ferramenta que é mais adequada para ele usar no seu tratamento? Em um restaurante, já pediu para o garçom chamar o Chef e sugeriu um novo cardápio? Se o Médico falar que os triglicerídeos estão altos e que você precisa cortar o açúcar e a farinha branca, já pensou em sugerir pra ele o diagnóstico está errado? Não são situações comuns, né!? Mas para o Diretor de Arte, sim!
Isso acontece porque todos consumimos ou somos abordados por estímulos, informações, sons e imagens o tempo inteiro. Logo, todos temos uma certa noção a respeito. E quem não gosta de dar um pitaco, né!? A questão é: como usar isso a favor? A opinião de terceiros, quartos, quintos e sextos pode agregar em muito na criação.
Sempre é bem-vindo outro olhar. Uma visão diferente da nossa só enriquece o trabalho. Quanto maior o campo de possibilidades, melhor. Na criação de um layout, é comum viciarmos nosso olhar – afinal, trabalhamos com muitos detalhes, e isso é cansativo. Se trabalhamos uma chamada bem elaborada, com todas as minuciosidades, ficamos um tempo considerável em cima disso… Ficou lindo, sensação maravilhosa, mas aí vem o resto do leiaute… Cansei de brincar, vou embora.
Além de diagramar, organizar todas as informações de imagem e texto que vão compor a peça, temos que criar o background, recortar e tratar fotos de pessoas, tudo isso pensando na finalização (impressa e/ou online) e no tempo que não para de correr. Quando terminarmos todo esse processo, será que ainda teremos um olhar crítico para o todo? Por isso, sempre é bom uma segunda opinião, não é!?
Às vezes, só um detalhe, que não percebemos, pode fazer toda a diferença trabalhado no clichê. Precisamos compreender que nosso trabalho não é destinado aos críticos de arte e nem sempre é para que contemplem e tirem suas conclusões conforme suas experiências de vida.
Estamos emitindo uma mensagem para determinado público, conversando com essas pessoas, pessoas comuns, que precisam entender sobre o que estamos falando. Pelo excesso de informações disparadas a todo momento, se não despertar curiosidade, vai acabar passando batido. Capiche?!
Se todos temos uma certa noção disso e a peça que estamos criando é destinada pessoas comuns e sem superpoderes, podemos considerar que qualquer pessoa cobaia é apta a nos dar uma opinião, dizer se entendeu a mensagem ou o que interpretou daquilo? Sim!
Vale lembrar dos grupos focais ou outras técnicas adotadas em pesquisas de marketing de grandes empresas, para saber sobre a opinião de um grupo de pessoas antes de lançar uma campanha, serviço ou produto. Gostou do texto e quer saber mais? Comente aí embaixo e vamos conversar!