Mascotes personalizadas: como usar na sua estratégia de comunicação?

Mais uma Copa do Mundo chega ao fim com um gostinho frustrante para nós brasileiros. O maior evento esportivo termina com a França bicampeã e com a seleção canarinho decepcionando as nossas expectativas mais uma vez. Mas se a Copa do Mundo apresentou diversas surpresas nos resultados dentro de campo, o que não é surpresa é o grande fascínio que o evento causa.

Você já parou para pensar no porquê disso tudo? Afinal qual é o segredo para atrair bilhões de pessoas de diferentes culturas ao redor dos quatro cantos do mundo? A verdade é que as explicações são diversas, mas nesse texto falaremos de uma delas, que geralmente não é muito comentada, as mascotes personalizadas!

As mascotes e a Copa do Mundo

A primeira edição de mundial que apresentou ao planeta uma mascote personalizada foi a de 1966, justamente pelos inventores do esporte, os ingleses. Criado pelo artista plástico Reg Hoye, um leão, símbolo típico do Reino Unido, aparecia vestindo uma camisa nas cores da bandeira do país. A novidade fez o maior sucesso e permitiu a FIFA um ganho extra de dois milhões de dólares em publicidade à época. Desde então o item se tornou elemento obrigatório em todas as edições, marcando tendência para outras competições esportivas.

Neste ano de 2018 a Rússia apresentou ao mundo o lobo Zabikava que na animação de encerramento após a cerimônia de premiação apareceu chorando, lembrando o famoso gesto do ursinho Misha, mascote marcante das Olimpíadas de Moscou, 1980. Misha, representado por um mosaico nas arquibancadas do estádio, derramava lágrimas pelo fim do evento, emocionando o mundo. Seu carisma cativou pessoas de todas as partes e ele estampou os mais diversos produtos vendidos pelo mundo todo. Seu sucesso foi tão grande que chegou a virar desenho animado no Japão.

Isso demonstra como é possível, a partir das mascotes, criar estratégias comunicacionais mais acessíveis com objetivos comerciais e de relacionamento, possibilitando a criação de novos produtos para aumentar a receita do seu negócio. Mas e se o seu público-alvo não é o infantil, será que também pode ser importante uma personagem dessas aliada a sua imagem? Vamos falar sobre isso.

Como utilizar mascotes personalizadas para uma empresa?

Obviamente que as mascotes são criadas prioritariamente para se comunicarem com o público infantil, mas se hoje essas crianças ainda não são seus consumidores, certamente no futuro serão, o que se mostra uma boa estratégia em longo prazo. As mascotes são criadas para aproximar a marca do consumidor e personificar os valores da empresa de forma simples e amigável. Devem, portanto, ter uma explicação lógica para terem a forma que tem e agirem como agem, traduzindo o que a marca pensa ou gostaria que os consumidores pensassem sobre ela.

Além de eventos esportivos, existem mascotes personalizadas que se destacaram em outros segmentos como os casos do Chester Cheetah, consumidor voraz de Cheetos, o Tony The Tiger que promove até hoje o produto Sucrilhos, e o Bibendum, que talvez por nome você não recorde, mas duvido que não se lembre do bonequinho branco pendurado nos espelhos dos caminhões, o Bibendum representa a Michelin, famosa marca de pneus francesa.

Mascotes para pequenas e médias empresas

As mascotes não são apenas para grandes marcas. Podemos citar algumas marcas locais que tem mascotes personalizadas presentes em suas estratégias de comunicação, mostrando que é totalmente possível alcançar bons resultados com elas.

A Rede Super, maior rede independente de supermercados do estado do Rio Grande do Sul, se diferencia por entregar as suas compras em sacolas amarelas. Essa estratégia comunicacional traz bastante visibilidade, pois ao ver alguém carregar uma sacola amarela na rua, de longe todos sabem que aquela é uma sacola da Rede Super. Dessa forma, com muito planejamento, adotou um posicionamento único –  A Rede da sacola amarela. Com isso, criou um mascote no formato da sacola, chamado Sacolito. O Sacolito está presente em todas as campanhas publicitárias, nos vídeos de ofertas, nos materiais impressos e nas embalagens dos produtos de marca própria e é o xodó das crianças.

Outro exemplo que temos é da Jato Multiservice, uma desinsetizadora da cidade de Imbé (RS), que optou por criar como mascote uma barata que está sempre fugindo da marca. Uma maneira inteligente  de mostrar a eficiência da marca na solução dos serviços de desinsetização.

mascote peters vet

Já a Clínica Veterinária Peters Vet de Santa Maria(RS) encontrou nos mascotes uma maneira de comunicar todos os seus produtos e serviços.  Com lançamento previsto pra início de agosto de 2018, os personagens Soraya (a gatinha narcisa), Jeremias (o cão destrambelhado) e Adolfo ( o porco espinho irritadinho), são figuras criadas para comunicar os serviços em estética, clínica e atendimento a animais silvestres.

Com estes exemplos, é possível perceber que uma mascote pode ser muito útil para a sua marca, não importa em qual segmento. Mas lembre-se, ela precisa transmitir os seus valores, ter bom senso estético e pode ser utilizada tanto para auxiliar as suas campanhas de marketing, quanto de forma isolada, ganhando independência e força.

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